Hoje estou saudosista. Já não há homens como antigamente!
Recordo-lhes o bigode farfalhudo, o andar gingão, a camisa desabotoada até meio para aturada observação feminina, tanto do pêlo, como do fio de ouro pendurado na peitaça, a pulseira com o nome gravado e o anel reluzente no dedo. Usavam todos “Old Spice”, o que era excelente porque antes da própria da visão, qualquer mulher sabia já que aí vinha macho.
Na praia era um delírio! Usavam um calção bem coladinho ao corpo, acessório ideal para bom relevo dos seus atributos e, por todo o corpo, balouçavam, ao sabor do vento, verdadeiras florestas tropicais. No braço, demonstrativa do carinho familiar, a eterna tatuagem do coração perfurado pela seta, acompanhado dos dizeres “Amor de mãe”. E ainda, porque esforço de sedução não lhes faltava, assistiamos a verdadeiras danças de pavão frente à fêmea escolhida, traduzidas, poeticamente, por flexões ao ritmo das ondas.
Ao fim do dia, sentavam-se numa esplanada qualquer, bebiam a sua Sagres e cuspiam o mais longe possível a casquinha da pevide ou do tremoço, enquanto cobiçavam, gulosa e descaradamente, a garina mais próxima e lhe atiravam piropos super originais.
Ai que saudades desse tempo. Predicados tais punham, inexoravelmente, uma mulher de cabeça à roda.
Recordo-lhes o bigode farfalhudo, o andar gingão, a camisa desabotoada até meio para aturada observação feminina, tanto do pêlo, como do fio de ouro pendurado na peitaça, a pulseira com o nome gravado e o anel reluzente no dedo. Usavam todos “Old Spice”, o que era excelente porque antes da própria da visão, qualquer mulher sabia já que aí vinha macho.
Na praia era um delírio! Usavam um calção bem coladinho ao corpo, acessório ideal para bom relevo dos seus atributos e, por todo o corpo, balouçavam, ao sabor do vento, verdadeiras florestas tropicais. No braço, demonstrativa do carinho familiar, a eterna tatuagem do coração perfurado pela seta, acompanhado dos dizeres “Amor de mãe”. E ainda, porque esforço de sedução não lhes faltava, assistiamos a verdadeiras danças de pavão frente à fêmea escolhida, traduzidas, poeticamente, por flexões ao ritmo das ondas.
Ao fim do dia, sentavam-se numa esplanada qualquer, bebiam a sua Sagres e cuspiam o mais longe possível a casquinha da pevide ou do tremoço, enquanto cobiçavam, gulosa e descaradamente, a garina mais próxima e lhe atiravam piropos super originais.
Ai que saudades desse tempo. Predicados tais punham, inexoravelmente, uma mulher de cabeça à roda.