sábado, 24 de abril de 2010

Momentos

A vida é feita de momentos, alguns guardamo-los toda uma vida. Há também outros de parca importância que rapidamente passam a murmúrios no nosso cérebro e desaparecem.

Um momento marcou a minha tarde e acabo de me aperceber que me tem ensombrado o espírito durante as últimas horas.

Algumas palavras trocadas num chat na internet geraram a confusão. É curioso como a palavra escrita pode ser poderosa e facilmente assumida, verosímil, e outras vezes tão frágil e desprovida de força. Reagimos às palavras, interpretamo-las de forma inconsciente até formarem alguma sequência de sentidos que facilmente imaginamos serem proferidos pelo nosso interlocutor. Algumas são banais e tão pouco nos afectam que rapidamente as esquecemos. Outras tocam-nos profundamente e gravamo-las religiosamente no nosso ser para delas nos voltarmos a servir. E voltamos a ouvi-las na nossa cabeça como se tivessem sido proferidas há instantes.

As palavras, que hoje proferi, transformaram-se pela rede, tendo afectado o meu interlocutor de uma forma que não era intencional. O mal entendido ficou esclarecido, mas as sensações, inconscientemente e involuntariamente provocadas, ficaram. Não há forma de apagar esses momentos, por muito breves que tenham sido e por muito bem esclarecida que tenha sido a situação.

Tratou-se apenas de uma confusão mas tal desencontro provocou sensações contraditórias, mesmo que durante alguns instantes apenas.

Outros momentos colocarão este em algum recôndito e obscuro lugar do nosso cérebro.

9 comentários:

Calendas disse...

Deixa lá, pá. A culpa não foi tua, foi da rede (qual rede?, de pesca?).

A vida é feita de pequenos nadas, já dizia o Godinho, que é um gajo que parece saber destas coisas a potes. E digo eu, que percebo de tudo, que as palavras são traiçoeiras, mas os olhos verdes também.

AvoGi disse...

Ora bem vou comentar, com força mas tenho de ter cuidado para não romper as calças com a força.hiihihih. "A vida tem destas coisas" já dizia o Henrique Mendes e a minha mae que deus a tenha dizia: "palavra fora da boca é como pedra fora da mão" foi isso que te ACONTECEU (olha até a letra cresceu), mas se lá se entenderam ainda bem pois há frases que se dizem que nunca mais voltam a ser ditas em virtude da pessoa que as ouviu ficar acometida de zanga. Espero que não te aconteça tal.(isto tá um pouco baralhado, mas é sábado e tou a escrever e a ver o Benfica). olha recebe dois estrondosos beijos nas "cachadas" ou no carrolo onde preferires. kis :):):):)

Calendas disse...

AVOgi, este texto não é meu, é do meu amigo. A partir de agora tens de olhar para ver quem o postou. Realmente este blog é uma complicação, lol.

AvoGi disse...

vinha aqui para te dizer que já vi e deixei comentos no outro blogue. vou estar atenta.

AvoGi disse...

Pertanto só os que tem escrito calenda sé que sao teus ? poi zé nã tinha reparado sou loura ( e quase burra)kis :):)

Calendas disse...

É fácil, os de letra azul são do Lipes. Os de letra preta, são da Calendas.

Beijocas

AvoGi disse...

espera vou escrever num papel para não me esquecer e colocar À frente minha. hihihi

maria teresa disse...

Ó Calendas isso não se faz à gente!
Estás a causar uma enorme baralhada, porque foste tu dar a palavra ao Lipes?
Tenho que fazer como a Avogi escrever uma cábula para não me baralhar, até porque não sou nenhum baralho de cartas, sabias?

Vício disse...

palavras, apenas escritas, são muito perigosas...